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O Castelo de Buda com a Ponte das Correntes em primeiro plano |
A Hungria é uma nação no centro do mundo. A cultura de um país milenar que se alimenta de culturas diversas desde seus invasores até povos próximos. Essa miscigenação de culturas, somada a uma história, longa e por muitas vezes sofrida, fez do país um agregador de culturas do mundo, uma curva riquíssima do rio Danúbio. Poucas culturas conseguiriam se manter ao longo de milênios com tantas influências, foram invasões mongóis, otomanas, germânicas, austríacas, nazistas e soviéticas. São influências de todos esses além de romanas, italianas, alemãs, francesas e americanas.
Os Cárpatos é um meio do caminho da Europa ocidental , do sul e leste europeus, mas também com influência indiana, iraniana, judaica, grega e turca. Dentro dessa miríade de culturas o país próspera com complexidade e dualidade.
O movimento frenético de barcos atravessando a parte mais charmosa do Rio Danúbio contrasta com a vida ainda um pouco pacata de uma cidade com um pouco mais de 1,5 milhões de habitantes. As tristezas do passado comunista dão lugar ao capitalismo sem freio. A austeridade do povo sede espaço aos bares cheios de vida e noitadas animadas. Budapeste prega a democracia e a renovação mas teve apoio em regimes autoritários próprios e dos seus invasores e em governos como o do primeiro ministro Viktor Orban que governa o país há 15 anos.
É um povo rude e sério (que beira o mal educado) contrastando com crianças lindas e risonhas. Mil anos de história e parece que ainda tentam se descobrir como nação.
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