A presença de bandeirantes na região começava a ocorrer pela proteção de Fernão Dias, que após uma bandeira em 1638 pelo sul do Brasil (até o Uruguai), foi preso pelos espanhóis e achou por bem tentar a sorte escravizando índios na região de São Paulo. Ali entrou em conflito com jesuítas e acabou indo mais a norte seguindo o Rio das Velhas, chegou a uma Serra buscando pistas de minas de esmeraldas, logo em seguida ouro bandeirante, Borba Gato ocupou a região marcando o território dos paulistas. Porém portugueses e brasileiros vindos de outras regiões já ouviam rumores sobre a riqueza da região, esses grupos não se misturavam e vez por outra explodiam em conflitos por terras, exploração de minas, abastecimento de comida (até hoje brigam pela culinária mineira que originalmente seria paulista) e etc.
Em 1708 Manuel Nunes Viana (líder emboaba) faz um cerco aos paulistas em Sabará e deflaga de vez o conflito. Seguido a isso os paulistas tentam a forra mas são novamente massacrados no chamado Capão da Traição (atual cidade de Tiradentes). A coroa portuguesa interveem e o conflito acaba restringindo o território paulista.
Do centro histórico da cidade é possível ver formas arquitetônicas admiráveis no chafariz Kaquende e desde o Teatro (comprovando os anos de glória da cidade) até a igreja de São Francisco e a do Rosário (toda em pedra). Seguem se as igrejas do Carmo (com desenho de Alejadinho) e das Mercês. Porém é cruzando a cidade aos seus limites que é possível encontrar uma pérola singela de arquitetura peculiar, a Igreja de Nossa Senhora do Ó.
Ao lado da igreja outro monstro sagrado de qualquer viagem, um bate papo tranquilo o povo local, nesse caso com Dona Biá, que vende quitutes na venda improvisada na garagem de casa. Recebe os aventureiros com boa proza e a tranquilidade inteligente mineira.