Paraty foi um porto seguro e menos movimentado que os portos da capital colonial e por isso serviu como escoamento do ouro que saia para a Europa. Longe do mercado escravista da capital, o ouro era melhor controlado (e contrabandeado) pela Estrada Real (http://www.institutoestradareal.com.br/) instituída pela metrópole. O ouro vinha de Vila Rica (hoje Ouro Preto), os diamantes de Diamantina, além disso esmeraldas, turmalinas e outras riquezas passavam por aquele porto, em troca os luxos da europa também passavam por ali... e ficavam, Paraty se tornou um lugarejo rico, próspero que respirava arte e tinha gente do mundo inteiro circulando por suas vielas. Com o declínio do ouro o vilarejo se viu esquecido por uma centena de anos. No final da década de 1960, Roberto Carlos reacendeu um interesse pela região cantando sobre as curvas da estrada de santos, na década de 1980 a cidade foi redescoberta como polo de história e arte, as beleza naturais preservadas fizeram um turismo completo não só na cidade mas em toda a região.
Para quem chega em Paraty, existem basicamente quarto áreas de passeios, os dois lados da estrada, os arredores da cidade e o mar. Dividindo essas zonas dá pra conhecer e aproveitar muito. Uma boa distribuição dos dias seria :
Centro histórico e litoral - 1 dia.
Estrada Real e interior - 1 dia.
Arredores - 3 dias.
O Mar - 2 dias.
Se locomover em Paraty para quem vem do Rio de Janeiro ou de São Paulo pede a liberdade de um carro, porém muitos dos passeios podem ser feitos caminhando pelo centro, com um Uber para as distâncias maiores e principalmente ... de barco !
A hospedagem barata em Paraty não costuma ser boa, o glamour do local pede um investimento, os custos de pousadas perto do centro histórico seguem uma tendências das cidades históricas da América Latina, valores exorbitantes! A dica para Paraty é ficar na outra margem do rio que corta a cidade mas a cidade ainda não tem um padrão de hospedagem.
(Pousada Provence, Pousada da Condessa podem ser boas opções.
Paraty não é lugar para se conhecer com a pressa de quem da um tic num ponto turístico, é uma cidade para se perder pelas ruas, flanar pelos caminhos, se deixar pela brisa, pelo pileque de cachaça e pelo mar. Paraty não combina com relógios, viva a cidade afinal ela não é para mim ... ela é para ti.