quinta-feira, 9 de maio de 2013

Roteiros do Rio - Rio de Chinelinho

O Rio do chinelinho - pra relaxar e celebrar a vida!
A cidade com seu clima jovial é um lugar ideal para descansar, deixar a vida correr enquanto se aprecia uma bela vista. Nem por isso o roteiro deixa de ser um pouco corrido mas a batida é mais leve e suave, coisa para se fazer arrastando os chinelos pelos calçadões, pisando leve e decantando os problemas.

Um dos lugares mais "cuca fresca" do Rio é Santa Teresa, clima de cidade do interior, vento fresco no meio da cidade purgatório da beleza e do caos, mas isso é um capítulo a parte, que discutiremos num futuro post.

Para começar devagar que se comece cedo com um café da manhã bem frugal.

Parque Laje - um parque com cerca de 50 hectares, construído, no início do século XIX, era uma fazenda de açúcar, encostada na Lagoa, perto do mar. Atualmente, se localiza ao lado do Jardim Botânico e aos pés do Corcovado; tem estilos de paisagismo romântico inglês e um palacete eclético inspirado em arquitetura italiana, já que um dos donos era casado com uma cantora lírica italiana que deu o enquadramento artístico a propriedade. O centro do terreno possui um pátio com piscina e tem um pórtico na fachada. Os jardins são grandiosos e inspira festas monumentais que eram feitas no terreno, isso na década de 30. Aos poucos os donos passaram por problemas financeiros, o que acabou levando o Estado a assumir o terreno, que já tinha vocação artística, daí para a criação da Escola de Artes Visuais foi um pulo. Lá se pode desfrutar de um momento de descanso e requinte, o Café do palacete oferece um bom café da manhã em meio a uma vista estonteante e a mata atlântica abundante.  Agora que o corpo já acordou  com disposição suficiente vale a pena sair do parque para visitar o vizinho..

Jardim Botânico - além de ser um ponto turístico de rara beleza, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro é um dos melhores do mundo. Com uma diversidade de espécies que propicia que seja também um centro de pesquisas. Lá, é possível consultar boa biblioteca, o que o torna um centro de referência em assuntos como botânica e ecologia. Do ponto de vista histórico, o espaço foi criado por decreto real em 1808 por D. João VI, o objetivo era aclimatar espécies trazidas das Índias Orientais. 
A arquitetura está presente no parque, pois o mesmo abriga a sede de um engenho datado de 1596 (hoje o centro de visitantes), além disso existe o sítio arqueológico da Casa dos Pilões e parte de uma antiga Fábrica de Pólvora um portal de Grandjean de Montingny e um aqueduto
Possui, pequenas pontes, grutas, mirante, parque infantil, riachos e todo um acervo de esculturas (como Eco e Narciso de 1783), fontes (como a fonte Wallace) e chafarizes (como o das Musas). Mantendo o clima  de paz e ar puro uma boa pedida é seguir o passeio pelo bairro do Jardim Botânico, ou pela Lagoa Rodrigo de Freitas (pra tomar um chopp num quiosque). Seguindo a Rua Lopes Quintas e virando a esquerda na última rua e depois da Rua Raimundo de Freitas Matos temos um largo onde é possível deixar o carro para caminhar levemente por 15 minutos e chegar a Gruta dos Macacos e em seguida a Cachoeira do mesmo nome. 

Caso essa caminhada seja muito pesada para um "dia chinelinho" tente ir de carro ao Parque da Cidade (na Gávea) à Vista Chinesa e passeie pelas Paineiras (com direito a banho de cachoeira), uma visita ao Jockey Club para uma brisa de final de tarde, um bater de pernas em Ipanema, jantar no Baixo Gávea e choppinho no Baixo Leblon. Quem disse que com chinelo não se bate perna por aí ?


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